Você conhece
os livros secretos
da igreja luterana?

Jonas Topfer
Ex-Pastor luterano | 2023

pexels

Algumas seitas possuem livros proibidos, como as Testemunhas de Jeová, que tem um “livro secreto dos anciãos” (que é um manual de uso exclusivo dos líderes, proibido aos membros normais).¹ Por esse motivo, muitas vezes os membros daquela seita não entendem o comportamento dos seus líderes. As igrejas luteranas, ao contrário, não possuem um livro secreto, proibido, restrito. Teoricamente. Porém, em meus diálogos com membros luteranos, constatei que praticamente nenhum deles sabe, quais são os documentos normativos de sua denominação e muito menos os leu. Também nesta instituição os membros muitas vezes não entendem o comportamento dos pastores e o motivo é o mesmo.

Por isso, eu me proponho aqui, a revelar quais são os livros “secretos” dos pastores luteranos, e demonstrar a diferença que eles fazem na vida diária, no jeito de ser, das congregações luteranas.

Você assinou o estatuto

Todas as igrejas definem seus objetivos e métodos em seu estatuto. O regimento interno de cada igreja luterana sempre aponta, ao lado da Bíblia, as confissões da Reforma Protestante como seu fundamento teológico. Existem diferentes igrejas luteranas e as confissões que cada qual escolhe, variam um pouco. Isso, porém, não muda o fato central que estou explicando aqui, de que cada denominação luterana – sem excessão – define um número de documentos e livros – ao lado da Bíblia – para nortear sua ação eclesiástica, conforme resumido na seguinte citação da Wikipedia:

Em suas constituições, os grupos luteranos – congregações, bem como sínodos – geralmente definem sua posição doutrinária mais ou menos nestas palavras: “Confessamos que os livros canônicos do Antigo e do Novo Testamento são a palavra de Deus inspirada e, portanto, a única regra de fé e vida, e que as confissões da Igreja Luterana são uma exposição correta das doutrinas desta palavra”. ²

As Confissões Luteranas podem também ser consideradas como estandarte, em torno do qual os luteranos cerram fileiras em defesa de suas visões doutrinárias da Escritura sagrada contra o erro, ou podem ser consideradas como uma bandeira, à qual os mestres da igreja prestam juramento de fidelidade. Cada membro da Igreja Luterana deve subscrever não apenas a Bíblia, mas também as confissões como exposição correta das doutrinas bíblicas.

Observe, amado leitor, que os autores do artigo da Wikipedia enfatizam, que cada membro luterano subscreve, assina embaixo, as confissões luteranas. Quando alguém se torna membro de um clube, assina os estatutos dele, o regimento interno. De modo similar, cada membro de uma igreja luterana está sujeito ao regimento interno de sua denominação, mesmo não estando consciente disso.

Um exemplo concreto disso, de onde as confissões da Reforma Protestante são colocadas ao lado da Bíblia, encontramos no regimento interno da Igreja Evangélica [Luterana] da Vestfália (Alemanha), página 13:

A Igreja Evangélica da Vestfália é fundada sobre o Evangelho de Jesus Cristo, a Palavra de Deus feita carne, o Salvador crucificado e ressuscitado que virá outra vez, que é a cabeça de Sua igreja e o único Senhor. O testemunho profético e apostólico das Sagradas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento é o único e perfeito guia da fé, da doutrina e da vida. (…) Nas congregações de confissão luterana, são válidas a Confissão de Augsburgo, a Apologia da Confissão de Augsburgo, os Artigos de Smalcalde, os Catecismos Menor e Maior de Martinho Lutero.³

Logicamente, não poderia faltar o maravilhoso prelúdio “é fundada sobre o Evangelho das Sagradas Escrituras [etc]”, mas pouco adiante colocam adendos ao lado da Bíblia, posicionando mais cinco outros livros ao lado da Palavra de Deus, usando para isso o argumento, de que esses sejam a “exposição correta da Bíblia”.

Copiando o Papa

É conhecido o fato, de os reformadores protestantes terem criado o famoso lema “sola scriptura”, que foi formulado com o objetivo de rejeitar as diversas fontes de autoridade nas quais a Religião Católica Romana se funda (a Bíblia e mais o Papa e mais os concílios e mais o magistério eclesiástico).

Os reformadores rejeitaram todos esses acréscimos, gritando: “sola scriptura!” (exclusivamente a Bíblia!).⁴

Amado leitor, espero que você perceba, o que os reformadores fizeram: quando foi para rejeitar as fontes de autoridade do catolicismo, eles gritaram: “sola scriptura!”, mas depois que posicionaram suas próprias fontes de autoridade ao lado da Bíblia, os que antes gritavam “sola scriptura” sumiram. Você percebe? No início eles levantam a voz, rejeitando o Papa, com suas três fontes de autoridade ao lado da Bíblia. Depois, copiaram os erros dele e até o ultrapassam, colocando cinco(!) livros ao lado da Palavra de Deus.

É engraçado, como os teólogos luteranos argumentam, afirmando que as referidas autoridades católicas distorcem a Bíblia, mas que os cinco livros luteranos, esses, sim, nada mais seriam que “explanações corretas” da Bíblia. Isso não lhe parece um tanto arrogante e hipócrita?

Perceba, amado leitor, que todos, os católicos, os testemunhas de Jeová e os luteranos, estão indiretamente afirmando, que a Bíblia não pode ser simplesmente lida, mas que seriam necessários outros livros a seu lado, que a expliquem “corretamente”. Para lê-la é necessário, por assim dizer, de uma lente, de um par de óculos.

Se você é luterano, está subscrevendo, mesmo talvez sem saber, que a Bíblia não pode ser lida sozinha, mas somente pode ser compreendida corretamente através dos óculos daqueles cinco documentos. Diante disso, não me surpreende o fato de os autores bíblicos, já a muito tempo, terem alertado contra tentativas de adicionar coisas à Bíblia:

Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; (Apocalipse 22.18)

Temos critérios objetivos para avaliar uma igreja

Quando converso com luteranos acerca da situação espiritual da sua igreja, a maioria deles acha que a igreja luterana está decaída, fria. Se uma igreja está decaída, isso significa que se afastou dos propósitos que tinha no início. Por isso, nada mais lógico que os listemos, para então podermos avaliar a situação atual à luz deles e poder então dizer, objetivamente, se houve um afastamento ou não em relação àqueles objetivos.

Eu digo: “Ok, então vamos olhar nos documentos normativos e nas confissões da Reforma”. Quando falo isso, frequentemente percebo no rosto me meus interlocutores uma feição de incompreensão e incredulidade, como se perguntassem: “Documentos normativos? Confissões da Reforma? O que é isso?”

Quanto mais eu converso com luteranos, noto que são pouquíssimos, os que sabem da existência de um “Regimento interno” ⁵ ou que já tenham ouvido falar da existência da Confissão de Augsburgo.⁶

A situação é tão extrema, que ao citar partes do catecismo luterano,⁷ já houve os que reagiram, me dizendo que duvidam de que o que eu citei, esteja de fato escrito lá! Comecei então a abrir meu laptop e oferecer a eles, que leiam o catecismo eles mesmos. Então eles se negam a ler, numa atitude de alguém que sofreu uma lavagem cerebral. Têm medo da verdade, preferem ficar na ilusão. Se negam a encarar o fato, de que passaram a vida inteira acreditando numa fraude.

Agora você entende, porque denominei este artigo de “Livros secretos do luteranismo”.

Porque a igreja luterana é desse jeito? Que diferença fazem, na prática, estes livros?

A maioria dos luteranos que encontro se queixam do estado da igreja luterana atual, e quando converso com eles, me propondo a comparar as práticas luteranas atuais com a Confissão de Augsburgo e o Catecismo Menor para tentar demonstrar que as igrejas luteranas estão, isto sim, muito sintonizadas com suas confissões originais, a reação de muitos luteranos é, de não querer entender o motivo de eu querer fazer esta comparação. Alguns chegam ao ponto de dizer, “não me interessa o que está escrito na Confissão de Augsburgo!” Eu entendo o modo de pensar destas pessoas, porém devo dizer que as igrejas luteranas em seus estatutos determinam que elas são norteadas em sua prática por tais documentos. Parece-me que muitos luteranos pensam, que o que está escrito no regimento interno de sua denominação é uma mera formalidade sem significado prático. A realidade, porém é, que os seus pastores foram formados na faculdade de teologia luterana, onde aprenderam a seguir tais documentos. Eles foram formatados e programados a adequarem suas crenças e seu modus uperandi às confissões da Reforma.

Portanto, quem não conhece os documentos confessionais, também não compreenderá o comportamento dos pastores.

Eles seguem mesmo os Escritos da Reforma?

Muitos luteranos me dizem, que nunca ouviram um pastor fazer referência à Confissão de Augsburgo, e que, por isso, não acreditam que este documento tenha alguma importância real e prática hoje.

Mesmo que os pastores luteranos nunca citem aqueles documentos, eles os conhecem, sim, e muito bem. Para demonstrar isso, vamos analisar o comportamento deles.

Um dos livros que li na minha juventude se chama
“O corpo fala”,⁸ tratando do assunto da comunicação não-verbal, ou seja, daquilo que expressamos através de nossos gestos, feição, postura, olhar, voz e roupa. Existem vários autores que demonstram, que se pode detectar as verdadeiras intenções de uma pessoa, se ela está dizendo a verdade, etc, pelas seus traços fisionômicos e postura. Isso chamamos de “linguagem corporal”, ou “linguagem não-verbal”.⁹

Analisando a vida dos pastores luteranos, ou seja, a “linguagem não-verbal”, é possível detectar o que eles verdadeiramente seguem. Será que é a Bíblia, ou são as confissões da Reforma? Vejamos alguns exemplos:

Exemplo 1

Deixe-me citar dois exemplos, de como os livros “secretos” influenciam a fé das igrejas luteranas. Muitos questionam, porque seus pastores são incrédulos ou ímpios, ao que eu respondo em tom de brincadeira: “cuidado para não ser amaldiçoado por Martinho Lutero”. Vejam o que diz a Confissão de Augsburgo (traduzido da versão oficial da igreja alemã):

Artigo 8: O que é a Igreja?
Da mesma forma, embora a Igreja Cristã não seja mais do que a assembléia de todos os crentes e santos, ainda assim, nesta vida permanecem muitos falsos cristãos e hipócritas, até mesmo pecadores públicos entre os piedosos, por isso os sacramentos são eficazes, mesmo que os sacerdotes pelos quais são administrados não sejam piedosos; como o próprio Cristo diz: “Na cadeira de Moisés sentam-se os fariseus”, etc. (Mt 23,23). Portanto, todos os que ensinam o contrário, nós condenamos [werden verdammt: são malditos, condenados ao inferno].¹⁰

Assim você vai percebendo que minha brincadeira (“cuidado para não ser amaldiçoado!”), na verdade é “baseada em fatos reais”. Os redatores da Confissão de Augsburgo amaldiçoam e condenam ao inferno todos os que são contra o fato de pastores luteranos serem “não-piedosos” (não-crentes). Preste atenção: ele não condenam os pastores não-crentes, mas sim, as pessoas que questionam o fato de muitos pastores serem não-crentes! Deixe-me repetir, a fim de clareza: os reformadores condenam e amaldiçoam naquele documento confessional, as pessoas que discordam do fato de muitos pastores luteranos serem ímpios!

Qual é a sua opinião? Você é favorável ou é contra, o fato de muitos pastores luteranos serem não-piedosos? Cuidado! Pense bem! Você pode estar sendo amaldiçoado!

Então, o fato de uma boa parte dos pastores luteranos não serem crentes renascidos espiritualmente (João 3), demonstra que eles seguem as confissões da Reforma, em harmonia com o regimento interno de sua denominação.

Exemplo 2

Como segundo exemplo, de como os “livros secretos” influenciam a fé e a teologia luterana, cito aqui o Catecismo Menor, no artigo do “Sacramento do santo batismo”. Traduzi isto do site oficial da igreja luterana da Alemanha, mas você pode encontrador em outros sites, com pequenas diferenças de tradução: ¹¹

O que dá ou opera o batismo?
Ele opera o perdão dos pecados, redime da morte e do diabo e dá a salvação eterna, a todos os que creem nas palavras e promessas de Deus.¹²

Os luteranos são doutrinados no ensino confirmatório, que o batismo [infantil] dá a salvação eterna. Quando afirmo isso, muitos interlocutores duvidam. Mas leia lentamente as palavras acima! (“O que dá (…) o batismo? Ele (…) dá a salvação eterna (…)”). A anos atrás, como pastor luterano, percebendo esta heresia, eu me iludia, apontando para a frase: “…a todos quantos creem…”, imaginando que essa última pudesse tampar a frase inicial. Mas hoje, sendo realista, e já que meu salário não depende mais de eu defender as confissões luteranas, posso falar abertamente e dizer, que a frase “(…) a todos quantos creem (…)” não muda o sentido da afirmação inicial: “(…) o batismo (…) dá a salvação eterna (…)”. Ou seja, por mais que se argumente, não há como escapar do fato, de que o texto afirma, que a salvação é dada pelo batismo. Isto é ensinado aos confirmandos e este é o motivo pelo qual os luteranos adultos creem desta forma. Os membros luteranos não inventaram sua crença. Eles têm essa fé, por terem passado por um processo de doutrinação, o ensino confirmatório.

Vemos mais uma vez, que as confissões da Reforma influenciam concretamente o jeito de ser de cada uma das comunidades luteranas espalhadas pelo mundo.

Os óculos certos

Cresci na região rural. Contávamos às vezes a piada do colono que tinha uma vaca que só comia coisas verdes. Chegou uma época de seca, quando as folhas de todas as plantas ficaram escuras, marrons. A vaca emagrecia, por não comer. O colono teve a ideia de colocar nela um óculos de sol com lentes verdes. Ela começou a se alimentar bem, ficou gordinha “e todos viveram felizes para sempre”.

Este conto engraçado nos ensina uma importante verdade, que as pessoas engolem qualquer coisa, desde que coloquemos nelas, os óculos certos.

Porque os pastores não tiram os “óculos”?

Os óculos que os teólogos luteranos usam, são denominados por eles de “exegese correta” (que é um eufemismo para dizer, “ler a Bíblia sob a lente das confissões da Reforma”). Aqueles óculos foram colocados nos pastores através de um processo de reprogramação mental, que durou cinco ou seis anos, durante seus estudos na faculdade de teologia. Esta reprogramação, por ter demorado tanto, baseada em tantos argumentos e livros, é bem difícil de ser desfeita.

Para atingirem esse objetivo, os professores usam vários recursos, similares aos de uma lavagem cerebral: Entre eles está o de fazer o estudante acreditar, que as pessoas que não colocam os referidos óculos são fanáticos, loucos, pessoas sem cultura, guiadas por emoções, etc. Adjetivos pejorativos não faltam, para convencer o estudante a colocar os referidos óculos e nunca mais os tirar. Fazem ele acreditar, que por dominar a “exegese correta”, ele se torna alguém superior. Ele passa a olhar para baixo sobre os membros normais, pensando “Pobres leigos! Pensam que entendem a Bíblia, há!, há!”. Pastores luteranos imaginam que pertencem a uma elite pensante, que são os verdadeiros cristãos. Eles nunca tirarão os “óculos”, pois para eles isso significaria se degradar ao nível dos leigos, que eles tanto desprezam.

Então, os pastores, depois de terem estudado teologia, estão obedecendo aos escritos confessionais da Reforma Protestante, por isso agora acreditam que esses são a “lente” correta para ler a Bíblia.

Seguir ou não as confissões da Reforma: Faz diferença?

pixabay

Num teatro de marionetes os bonecos mexem a cabeça, os braços e as pernas, parecendo ter vida própria. Mas observando atentamente, notamos que uma mão escondida está puxando os fios.

Os membros das Testemunhas de Jeová acreditam de coração, que a prática de sua religião é norteada na Bíblia, quando na verdade o que está por trás, é o livro secreto dos anciãos (e outros materiais, como “A Sentinela”). Um processo similar acontece nas igrejas luteranas. Todos os luteranos com os quais conversei, acreditam sinceramente que a sua igreja é norteada pela Bíblia, e ficam se queixando que existem muitas coisas que estão contrárias ao que a Bíblia ensina. Ficam alimentando a esperança de que um dia os pastores se consertem, se convertam, sem saber que isso nunca acontecerá, dado que por trás da aparente biblicidade, os “fios estão sendo puxados” pelos seus livros “secretos”, os escritos confessionais.

Façamos um pequeno exercício mental. Vamos imaginar a diferença que faria, se durante 50 anos uma denominação luterana deixasse de lado as confissões da Reforma e estudasse somente a Bíblia. Depois deste tempo ela se tornaria totalmente diferente. Eis alguns exemplos, para provar isso:

• Não faria mais Eucaristia, a “consubstanciação” do corpo e sangue de Cristo, prometendo o perdão dos pecados, mas sim, fará uma cerimônia em memória de Cristo (Lc 22.19).

• Não teria mais altar, pois o cordeiro já foi sacrificado (1Pe 3.18; Ap 13.8).

• Não seria mais um local de realização de rituais e orações repetitivas, mas passará a ser um local de adoração direta a Deus (Jo 4.23), de amor, comunhão e oração pessoal (At 2.42).

• Não teria mais talar, pois todos os cristãos são sacerdotes (1Pe 2.5,9) e todos são irmãos (Mt 23.8).

• Não teria mais a distinção entre pastores e “leigos” (pois leigos não existem no Novo Testamento).

• Nem teria crucifixos ou outras imagens (Ex 20.4,5; Dt 5.8,9).

• O batismo infantil não seria mais praticado (At 8.39 – eu argumento acerca disso em outro artigo deste blog).

• Não mais construiriam suntuosos templos (Mc 13.1,2), mas sim, locais de reunião (At 12.12).

• Não teria mais liturgias, mas sim, reuniões de edificação mútua (1Ts 5.11).

• Deixaria de ser um local onde se tenta agradar um Deus distante, através do cumprimento de rituais e liturgias, para ser um local de busca pelo Deus vivo, de conversão (At 2.38) e de renascimento espiritual (João 3).

Eu poderia alongar esta lista, mas coloquei somente os exemplos mais gritantes, que permitem comprovar, sem sombra de dúvida, que a diferença seria imensa! O que nos leva de volta à pergunta: “Seguir ou não as confissões da Reforma, faz diferença?” Espero ter comprovado que sim, que as confissões da Reforma geram uma outra igreja, diferente daquela ensinada na Bíblia.

A necessidade de ancorar as confissões da Reforma nos regimentos internos das denominações, advém exatamente deste motivo, de elas distorcerem a Bíblia. Analise comigo: Se elas não distorcessem a Bíblia, nada aconteceria caso fossem retiradas dos estatutos. Mas o fato de acontecer tanta mudança quando retiradas, prova que eles, sim, distorcem a Bíblia, e muito! Mesmo que soe ofensivo dizer isso, está provado que as “secretas”, desconhecidas, confissões da Reforma são heréticas.

Amado leitor, decida de hoje em diante “tirar os óculos”, experimentar o novo nascimento espiritual (João 3), adorar a Deus em espírito (João 4) e ir a uma igreja onde você possa ter comunhão verdadeira com outros crentes, oração pessoal, ensino bíblico, exercer seus dons (Rm 12.7.8; 1Pe 4.10), conhecer e seguir a Jesus Cristo pessoalmente.

Deus lhe abençoe!

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